domingo, 6 de setembro de 2009

Pravda: Pesar nos corações comunistas

Moscou, 27 de outubro de 1962


Hoje à tarde, mostrando-se dedicada à procura de uma solução pacífica para a tensão que se segue, a União Soviética tomou a corajosa e essencial atitude de procurar os delegados americanos para uma tentativa de acordo. Os representantes dos EUA na OTAN concordaram em se reunir com os bravos Delegados soviéticos para que fosse realizado o acordo entre as nações. E assim foi feito – sendo consideradas as negociações positivas para os lados. A União Soviética se mostra dessa forma a grande incentivadora de atitudes que sejam tomadas para o bem.

Logo depois de firmado o acordo, um acontecimento abalou o mundo socialista: os americanos, ferindo totalmente o que estava no conteúdo do acordo em questão - e assim o violando - afundaram, cruelmente, uma fragata cubana, mostrando explicitamente sua falta de integridade, de caráter – sendo mais um produto do seu terrível imperialismo malévolo. Isso mostra que os Estados Unidos querem guerra. Querem consequências que prejudiquem o social. Onde ficam os discursos de paz publicados no New York Times ? É por isso que ressaltamos: nenhuma palavra que saia da boca dos yankees deve ser totalmente acreditada.

Mais cedo, o secretário de defesa dos Estados Unidos afirmou ao mesmo jornal americano citado: “URSS nos enganaram no passado. Declaravam que os mísseis seriam para defesa e de curto alcance. Os mísseis são de alcance intermediário”. E quem nos engana no presente? E quem vem mostrando-se protagonista das ofensivas que ferem a tão sonhada segurança? Não estamos vivendo no passado. Os soviéticos e todos os comunistas, principalmente os cubanos, não irão tolerar atitudes desse tipo feitas pelo governo yankee.

Em nome de todos nós comunistas, cada vez mais enojados das ações americanas, fazemos uma lamentação à perda de nossos amigos e aliados cubanos. A poderosa força vermelha está junta para o que for preciso.

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