quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Encerramento da SiONU 2009

O Comitê de Imprensa mais uma vez agradece a todos os Delegados que fizeram o nosso trabalho possível. Cobrir toda a balbúrdia que os Srs. aprontam é bastante cansativo e divertido. Obrigado a todos por visitarem nossos blogs e prestigiarem nossas notícias; através de elogios ou críticas, é muito gratificante ver nosso trabalho sendo reconhecido! :)

Mais uma vez obrigado e até a próxima!!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Pravda: Apoio dos aliados comunistas à Hungria

Moscou, 28 de outubro de 1962
Os participantes do Pacto de Varsóvia demonstraram, agora a tarde, total apoio aos húngaros.
A Delegada da Bulgária deu uma declaração dizendo: "A França está fora de si e indo contra a opinião de seu próprio bloco, Todo o pacto de Varsóvia está disposto a atacar os membros da OTAN no caso de um ataque francês à Hungria".
Outros delegados - da Coréia do Norte, da Alemanha Oriental e de Cuba - também demonstraram sua compaixão à amiga comunista Hungria, exaltando o teor negativo da ação da francesa. Também foi reforçada a ideia de união entre as nações vermelhas que participam das reuniões do pacto, a fim de não se racharem - como vem ocorrendo na OTAN segundos fontes confiáveis.
Os delegados da Hungria se pronunciaram e disseram que estão mobilizando tropas para a fronteira com caráter exclusivamente defensivo e que aguardarão, em prontidão, o seguimento dos acontecimentos. Assim, a Hungria - seguindo o exemplo da nossa sempre pronta União Soviética - está preparada, ainda que os reais motivos de tal possível invasão ainda não tenham sido divulgados.
E agora? Por quanto tempo será que persistirá devida tensão?

Pravda: Tensão Húngara

Moscou, 28 de outubro de 1962


Polônia sobre o caso: "Acho que os senhores franceses devem se concentrar em sua indústria de cosméticos, porque o fedor francês já chegou ao leste europeu"

Na reunião que se segue agora, durante a tarde no Pacto de Varsóvia, foi recebida a bombástica notícia de que a chegada de tropas francesas na Hungria ocorrerá em vinte minutos. Isso mostra que a ação ofensiva já deve ter ocorrido há algum tempo, em face da distância entre a França e a Hungria. A ação imperialista francesa nos leva ao seu repúdio. Não há lógica definida em tal ato, assim como a falta de voz da OTAN nos deixa confusos. Entre contradições, atos mal explicados e confusões, o Tratado segue em um medroso silêncio. No Pacto, com a chegada da notícia, a Hungria declarou à imprensa: "A República Popular da Hungria condena veementemente a movimentação de tropas francesas em direção às fronteiras hungáras." Além disso, ela ressaltou que os líderes mundiais comunistas se encaminham à resolução pacífica e mostram quem são os verdadeiros países que querem causar um conflito mundial.

Os outros participantes do pacto demonstraram solidariedade à nação amiga - Hungria - e se manifestaram após o fato. O Delegado da Polônia disse, com inteligente senso de humor, a frase citada: "Acho que os senhores franceses devem se concentrar em sua indústria de cosméticos, porque o fedor francês já chegou ao leste europeu". Não queremos que nossas nações vermelhas se contaminem com o fedor imperialista que chega. Temos certeza que a União Soviética, com toda a sua imensidão, irá agir e tomar medidas se a invasão for realizada.

EXTRA!: Hungria na mira

A OTAN, em reunião a portas fechadas a quase 3 dias, anunciou à imprensa que estão em curso estudos - já em vias de finalização - para uma intervenção na região da europa oriental. O país-alvo até o momento seria a Hungria, entretanto é uma decisão difícil de ser alcançada pelo fato do país fazer fronteira com 2 Estados socialistas: a Tchecoslováquia & a Iugoslávia.

NYT: OTAN repudia movimentações soviéticas próximas a Grécia e Turquia


Em nota à imprensa, EUA, Grécia e Canadá alertam sobre perigo comunista na Europa e destacam "risco de ataque" e "perigo a humanidade".

Diante do aumento constante de movimentações militares soviéticas nas proximidades das fronteiras de Grécia e Turquia, EUA, Grécia e Canadá, por intermédio da OTAN, repudiam estratégia de risco comunista e alertam que tropas soviéticas destacadas para fronteiras de países membros do tratado representam risco de ataque e perigo à humanidade. Medo cresce entre as populações dos dois países europeus e aumenta fuga de civís das cidades perto de divisas com bloco soviético.

NYT: Bloqueio naval não nega a sobrevivência ao povo cubano, diz chefe de Estado Maior americano.

Segundo Maxwell Taylor, quarentena visa somente impedir a entrada de mais material bélico na ilha comunista. Navios com bens essenciais e alimentos circulam livremente.


Durante reunião da OTAN ontem, o Chefe de Estado Maior dos Estados Unidos, Maxwell Taylor, em nota à imprensa declarou que o bloqueio naval à ilha cubana possui o único fim de não permitir a entrada de equipamentos bélicos e outros que possam ser usados em instalações de lançamentos de mísseis como as divulgadas em fotos em 14 de outubro.

Maxwell Taylor ainda ressaltou que navios transportando suprimentos alimentícios e bens de grande necessidade à civis cubanos tem livre circulação marítima e que os EUA não repetirão o exemplo comunista como o trágico episódio do bloqueio de Berlim.

Pravda: OTAN, mais uma vez, se contradiz

Moscou, 28 de outubro de 1962


Ainda com grande pesar, indignação e tristeza, por conta do ação imperialista americana à Cuba, nosso Delegado da União Soviética, Guilherme, honrou com as palavras proferidas nos discursos anteriores, representando toda a integridade dos comunistas e soviéticos: "Nós não seremos os primeiros a dar os tiros".
O presidente de Cuba, senhor Fidel Castro, ressaltou que ocorrem em Cuba protestos de total indignação à ação americana o que mostra que são totalmente descrentes em uma boa índole do país em questão. Brinlhantemente, disse algumas palavras de comoção: "A voz do povo é a voz de Deus".

Dando continuidade às contradições e perversidades da OTAN e principalmente dos Estados Unidos, mais um absurdo ocorreu. Tropas francesas, sem nenhum tipo de esclarecimento, movimentam tropas de seu país em direção à fronteira da Hungria. Dessa forma, novamente o Tratado dos países do Atlântico Norte se mostra como possuidor de uma postura ofensiva - e não defensiva como inúmeras vezes tentam dizer. Ninguém acredita mais nesse discurso. Se a iniciativa do ataque é dada por eles, obviamente sua postura é ofensiva! Não há mais motivos para se contradizer. Tudo se torna evidente. O Pacto, civilizadamente, irá enviar uma carta a OTAN para futuros esclarecimentos. Aguardaremos as próximas possíveis contradições.